Uma versão contada nos versos da Professora Catarina, em 1986...
Será verdade?!
Neste 13 de Maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira do nosso lindo Vergão, nada me pareceu mais apropriado publicar...
Acrescento só, que a sua mensagem é bastante actual!
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Nada disto existia,
Como o Vergão se formou,
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Era dono destes campos,
Um pai que dois filhos tinha,
E que nas lides da terra,
Muito bem os entretinha.
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Ao morrer, o bom velhote,
Deixou a propriedade,
Aos filhos, para que a dividissem
Em paz e plena amizade.
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Sem brigas nem desavenças
O mais novo, aventureiro,
Quis ficar lá para o fundo,
E o mais velho, no cimeiro.
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E assim se passaram anos,
Sem que nada se alterasse,
Sempre prontos a ajudar-se
No que um ou outro precisasse.
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Neste tempo o casario,
Não ligava como agora,
Havia grandes espaços,
Caminhos pelos campos fora.
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Cada um com a sua prole,
Tratou sempre de aumentar
O Cimeiro e o Fundeiro
A fim de se aproximar.
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Hoje, do Cimeiro ao Fundeiro,
Casa, ruas em continuação,
Nada há que justifique
A sua separação.
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Presentemente, essa separação,
Razão de existir não tem,
Pois o Vergão é só um,
E só um é que está bem."
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Catarina de Jesus Moreira Remédio
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